segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Mais um ano

E mais um ano se vai, mais 365 dias que voaram, deixaram-se ir, assim. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A minha terra


Vou ter saudades da minha terra. Saudades da areia nos pés, o mar no coração e o sal no ar. Vou ter saudades de correr, assustar as gaivotas, de fazer anjos na praia. Vou ter saudades de acordar de noite, fechar os olhos e só ouvir o mar ao longe, calmo, forte e valente. Vou ter saudades da minha casa, do meu quarto, de como a luz bate nos meus cortinados. Vou ter saudades de caminhar, do inverno, da tempestade, do mar. Ah o mar. Que vai ser de mim sem o mar? Se me vissem a alma viam como é salgada, de nome, de essência. Como é brava, forte, tão forte. Ah o mar. Que vai e vem, que leva e traz, que brilha. Vou ter saudades, saudades da minha terra. Saudades da minha Fonte da Telha.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Desenganos

E assim voo, vou longe, parto-me, divido-me sem querer voltar. Vou sem rumo, rumo ao desespero. Á calma. Sou quem quero ser? Sou quem olho ao espelho? Reflexos vazios invadem a minha mente. Que fazer... Perco-me nestes desenganos de quem acha ser capaz de amar sem pedir em troca amor, ternura, lealdade. Engano-me a mim própria em cada desengano.

sábado, 17 de outubro de 2015

Mais uma vez..

E mais uma rasteira, mais um quase era para sempre, mais um era uma vez um príncipe, era uma vez o Tal. Mais uma queda, mais um abismo, precipício escuro, vazio, infinito. E mais uma vez caí, tropecei, perdi, chorei.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O teu abraço, o teu toque, o teu beijo. É tão teu, tudo o que quero para mim. Meu pequeno grande tesouro.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Precipício

E aqui estou, neste rodopio, nesta queda iminente ao precipício que é o amor. Longe de todas as alegrias, juras, promessas. Cá estou eu, novamente, despida de tudo o que me rodeava, a cair, tão vertiginosamente como já não me lembrava cair. Que será de mim? Aqui? Perdida. Outra vez caída. Desamparada.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Nós.

Entendi que era amor quando me perdi. Quando soltei um suspiro quando o teu rosto me passou na mente, quando me perdi na tua conversa. Entendi que era leve e simples quando notei que o queria complicar. É tão leve, tão breve mas tão forte. É tão nada de tudo o que é, de tudo o que faz, de tudo, os muros que desaba e o coração que conserta. É tão bravo, tão louco tão inconsciente que quase nos deixa sem ar. É tão tu. É tão eu. Tão somente nós.


Obrigada por me fazeres acreditar*

sábado, 6 de junho de 2015

Dor amarga

Magoado coração do guerreiro desarmado, de quem luta por gosto mas cansou por sufoco, sufoco de dor amarga que é perder um amigo, amigo que vai e vem conforme o vento, parte sem deixar rumo, volta sem deixar palavras, amigo que trai a confiança, a sinceridade, humildade, honestidade; que sufoca por ser tão amarga a dor de quem ama cegamente um amigo.

domingo, 5 de abril de 2015

Tão eu

Hoje senti-me ser feliz, como quem corre e dança ao vento, como quem explora e não tem medo. Adoro eternizar momentos, alimenta-me a alma enlouquece o meu coração.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Aperceber

Dei por mim num "pós-tudo", pós fim,pós início. Dei por mim num ciclo, sem fim, sem vida, sem nada. Dei por mim numa corda, bamba, rasgada, cortada. Dei por mim no limiar, da dor, do sentir, do sofrer. Dei por mim a escalar, montanhas e todos os obstáculos que viessem pelo caminho. Dei por mim sozinha. Dei por mim sem ti. Dei por mim sem nós. Agora. Dou por mim com um novo tu, com um novo nós, como um novo ser, novo descobrir, novo viver. Dou por mim aqui. Aí. A Sorrir. Obrigada amor.